quinta-feira, 18 de outubro de 2012

É possível prever o seu futuro profissional?

Na faculdade, é comum encontrar jovens estudantes que ainda não decidiram que área seguir

                                                         Imagem: Veja - VAléria Gonçalvez/AE
 
Ao término do segundo grau, os jovens encontram-se numa encruzilhada, com uma infinidade de caminhos possíveis à sua frente. As opções são inúmeras, são tantos os clamores de vários os lados, que os jovens, ainda menores de idade, ficam meio perdidos diante do gigantesco “mercado de cursos” e depois, o de trabalho. Se refletirmos um pouco, chega a ser crucial, a ideologia na qual os jovens, ainda com tão pouca idade, terem que escolher qual curso realizar e então, prosseguir com a sua profissão para o resto da vida. No mundo atual, uma gigantesca parcela das pessoas realiza tarefas que não têm absolutamente nada a ver com os seus desejos. Seria o capitalismo ditando as tradições da nova sociedade?

Imagem:  Veja - Thinkstock
“Os nove anos do curso de inglês no exterior foram a razão do curso de Letras Tradutora e Intérprete em inglês que faço hoje,” afirmou a estudante Andressa de 21 anos. Ela pertence à imensa parcela de estudantes que erraram na escolha do curso. Andressa pretende cursar rádio e TV futuramente. Especialistas em carreira orientam que neste cenário futuro, devemos analisar qual o profissional seremos e quais competências teríamos de ter e, só então podermos traçar um perfil do profissional que queremos ser. E isso deve ser feito de forma consistente e constante ao longo do tempo. Com isso, diminui-se as possibilidades de ser surpreendido com mudanças de mercado e cria condições permanentes para liderar o que quer que venha por aí. Mas de que maneira colocar essas teorias que, na cabeça de um jovem pós-adolescente, parecem ser um tanto quanto utópicas?
 
“Escolhi cursar Letras, Tradutora e Intérprete em inglês por causa da minha facilidade com leitura em inglês, inclusive o curso de humanas,” quem diz isso é a estudante Renata de 19 anos que está no 4° período do curso. Em meio a essas inseguranças entre os calouros, atuam os ‘professores despreparados’ que, se obrigam a dar horas aulas por míseros vencimentos, em comum acordo com as chamadas “instituições de ensino”, que hoje se transformaram em empresas, anunciando os seus cursos como “cursos presenciais lecionados por mestres e doutores.” O que os ingênuos e inocentes alunos não compreendem é que, uma grande parcela desses “mestres e doutores” nunca atuou na área da sua formação, apenas absorveram teorias e mais teorias...“Eu entrei pensando na Tradução de uma forma e estou saindo pensando em outra, então eu prefiro fazer outra faculdade,” desabafa Renata.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente esta postagem!